segunda-feira, 30 de abril de 2012

Pensamento Educacional de Platão e Aristóteles

Platão e Sócrates afirmaram certa vez que "uma vida sem reflexão não merece ser vivida".
Reflexão segundo Chauí " é o movimento pelo qual o pensamento volta-se para si mesmo, interrogando a si mesmo".

Percebe-se que Platão valorizava a reflexão o debate e o pensamento crítico, sendo estes utilizados como um meio de obtenção de conhecimento.

A preocupação com a formação de um homem com moral e com carater são idéias defendidas por Platão, bem como a aplicação da mesma educação para o homem e para a mulher.

Já Aristóteles acreditava na inteligência humana, como a única forma de alcançar a verdade. Foi o fundador da lógica.
Segundo Carlota Boto, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. "Em suas reflexões sobre ética, Aristóteles afirma que o propósito da vida humana é a obtenção do que ele chama de vida boa. Isso significava ao mesmo tempo vida ‘do bem’ e vida harmoniosa."

Acredito que existe grande influência desses filósofos na educação de hoje, no que se refere á preocupação em refletir sobre o que o professor precisa ensinar, sobre todo o processo de ensino-aprendizagem. Questões sobre a obrigatoriedade de certos tipos de conteúdos e sobre o impacto desses na educação são constantemente motivos de discussão e de reflexão.

No nosso interior possuimos filosofia, pois estamos sempre questionando e perguntando o porquê das coisas. Queremos respostas para questões ainda desconhecidas e para aquelas que não sabemos como responder.

É na escola que aprendemos a entender as coisas com outra visão, tratando os assuntos com uma visão mais apurada, como maior rigor cientifico, deixando um pouco de lado os ditos populares, procurando provas racionais, por meio da análise e da problematização.

A filosofia de vida e a filosofia ciência, andam lado a lado no ambiente escolar.


Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/aristoteles-428110.shtml

Conceito de Ontologia

Segundo Luz (2012), ontologia significa: "O estudo do Ser. Ramo da filosofia que procura elaborar um pensamento sobre o Ser, sobre o que as coisas são em sua essência e não segundo sua aparência.

Ontologia também pode ser entedida segundo Jardim (2011) como "ramo da filosofia que lida com a nossa constituição mais íntima, isto é, com o nosso ser."

O termo ontologia significa: Ontós = Ser, e Logos = Conhecimento.

Referências:

JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.

domingo, 22 de abril de 2012

“Filosofia” e “Filosofia de Vida”.






O entendimento simples das coisas, sem rigor reflexivo é a proposta da filosofia de vida, onde cada um tem uma percepção diferente dos acontecimentos do cotidiano.

Se cada um tem uma percepção diferente dos acontecimentos, entendo que cada um tem uma “filosofia de vida”, um modo de comportamento, de ser e de viver.

Já a “filosofia” trata de questões cotidianas, porém nos exige capacidade crítica e de reflexão sobre os fatos.

“Segundo Aristóteles, a filosofia é essencialmente teorética: deve decifrar o enigma do universo, em face do qual a atitude inicial do espírito é o assombro do mistério.”

“A Filosofia é um ramo do conhecimento que pode ser caracterizado de três modos: seja pelos conteúdos ou temas tratados, seja pela função que exerce na cultura, seja pela forma como trata tais temas.”

...Uma especulação infinita e desregrada em torno de qualquer assunto ou questão, ao sabor de cada autor, de suas preferências e mesmo de seus humores. Há mesmo quem afirme não caber à Filosofia "resolver", e sim unicamente sugerir questões e propor problemas, fazer perguntas cujas respostas não têm maior interesse, e com o fim unicamente de estimular a reflexão, aguçar a curiosidade.



Fonte:
Aristósteles. Disponível em:
<http://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/filosofia.html>. Acessado em 22/04/2012.


O que é filosofia?. Disponível em : <http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/delamar1.htm>. Acessado em 22/04/2012.


O que é filosofia?. Disponível em: <http://www.culturabrasil.pro.br/oqueefilosofia.htm>. Acessado em 22/04/2012.

O Mito no âmbito da Cultura Ocidental



O mito é a primeira forma de explicação da realidade, seja ela natural ou social.
A palavra tem origem grega mythos.
Um narrador por meio de discurso leva informações até o povo, e este acredita como verdade absoluta.
Percebe-se que um mito pode ser entendido como uma crença na oralidade de fatos narrados.
Ele procura explicar a realidade, bem como a relação do homem com o mundo espiritual , porém relacionada ao politeísmo (crença em vários deuses), por meio da cultura, utilizando da poesia e de metáforas, bem como da arte, a fim de tornar atrativas e o mais real possível na imaginação daqueles que estão assimilando essa cultura mítica.
Verifica-se então a presença artística marcante no mito, e o seu poder de persuadir as pessoas a acreditarem que ele realmente representa a realidade.
Os produtores de arte deixam bem claro que sua produção teve origem através de fatos apresentados pelos deuses, e que são e que isso reflete na consideração do mito como sagrado.
“As imagens do mito são reflexos das potencialidades espirituais de cada um de nós. Ao contemplá-las, evocamos os seus poderes em nossas próprias vidas”. (Campbell).
Segundo diz Campbell, no DVD o “poder do mito”:
Lendo mitos. Eles ensinam que você pode se voltar para dentro, e você começa a captar a mensagem dos símbolos. Leia mitos de outros povos, não os da sua própria religião, porque você tenderá a interpretar sua própria religião em termos de fatos – mas lendo os mitos alheios você começa a captar a mensagem. O mito o ajuda a colocar sua mente em contato com essa experiência de estar vivo. Ele lhe diz o que a experiência é. Casamento, por exemplo. O que é o casamento? O mito lhe dirá o que é o casamento. E a reunião da díade separada. Originariamente, vocês eram um. Vocês agora são dois, no mundo, mas o casamento não é senão o reconhecimento da identidade espiritual. É diferente de um caso de amor, não tem nada a ver com isso. É outro plano mitológico de experiência. Quando pessoas se casam porque pensam que se trata de um caso amoroso duradouro, divorciam se logo, porque todos os casos de amor terminam em decepção. Mas o matrimônio é o reconhecimento de uma identidade espiritual. Se levamos uma vida adequada, se a nossa mente manifesta as qualidades certas em relação à pessoa do sexo oposto, encontramos nossa contraparte masculina ou feminina adequada. Mas se nos deixarmos distrair por certos interesses sensuais, iremos desposar a pessoa errada. Desposando a pessoa certa, reconstruímos a imagem do Deus encarnado, e isso é que é o casamento.
 Como exemplo de mito na primeira acepção, trazemos à cena a narrativa tradicional chinesa: Yi e os dez sóis. Esta relata a existência de dez sóis que, de modo revezado, ordenado, forneciam calor e luz a Terra até que, um dia, resolvem trabalhar juntos e começam a destruir a Terra (desordem). Somente com a intervenção do imperador da China e de um hábil arqueiro, a ordem se restabelece pela eliminação de nove sóis e a manutenção de apenas um. A narrativa traz a marca da cultura e do poder para dar conta de fenômenos naturais que se movimentam de forma ordenada/desordenada.
Para ilustrar a segunda acepção, recorremos a um trecho da análise de Barthes (1993) sobre o cérebro de Einstein:
 “... claramente o funcionamento do processo, Einstein fotografado ao lado de uma lousa coberta de signos matemáticos de uma complexidade visível, quer dizer, como se trabalha a imagem de Einstein sempre se referindo, tentando fazer e dar o significado da sua genialidade; Einstein desenhando, isto é, tendo entrado, portanto na lenda, uma vez mais de giz na mão, acabando de escrever sobre uma lousa limpa, como se preparasse a fórmula máxima do mundo. A mitologia respeita assim a natureza das tarefas, a investigação propriamente dita mobiliza engrenagens mecânicas, tendo como sede um órgão material monstruoso, apenas por sua complicação cibernética, a descoberta pelo contrário da essência mágica simples como um corpo primordial.” ( Barthes, 1993: 61)

Fontes:
JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.
 
Artigos da ufpa. Dipsonível em : <https://www.cultura.ufpa.br/ensinofts/artigos2/mariaguaracira.pdf> , Acessado em : 22/04/2012.
A respeito de mitos. Disponível em: . Acessado em: 22/04/2012.