domingo, 6 de maio de 2012

Filosofia Moderna



A Filosofia Moderna o período da razão, de ruptura com os princípios religiosos, voltando a atenção para a utilização dos métodos científicos para a comprovação dos fatos.

Este movimento tem o objetivo de construir uma sociedade melhor por meio da utilização da ciência como grande auxiliador da evolução do pensamento humano.

A modernidade e o capitalismo caminham juntos, pois se trata de um período onde o lucro e a obtenção de bens materiais são fatores marcantes e a necessidade de mão-de-obra especializada torna-se essencial para o desenvolvimento de atividades de produção.

Os movimentos sociais de questionamento do modo de vida da população, do trabalho e da política dentro do sistema capitalista são constantes e fazem parte da modernidade , da utilização da razão para melhorar a vida das pessoas.

Apesar de todo o enfoque relativo á liberdade do indivíduo, acabamos nos tornando marionetes do sistema capitalista.

Em relação ao período renascentista, percebe-se que neste acreditava-se que tudo é possível, sendo que a partir dessa idéia, grandes acontecimentos marcaram este período, como as grandes navegações e expedições.

Por meio de grandes pensadores como Galileu, Copérnico, houve uma revolução nos pensamentos a respeito do universo que estavam sendo sustentados até o século XIV. A matemática auxiliou os cientistas no questionamento do universo, na construção de conhecimento baseado em fatos científicos, e na obtenção de novas teorias que posteriormente seriam provadas por outros estudiosos.

A desvinculação das verdades impostas pela igreja foi aumentando e os fatos científicos comprovados por meio de estudos, foram tomando o lugar e foram sendo aceitos como a verdade.

A liberdade do pensamento crítico, curioso e explorador deram asas aos homens para a evolução social e tecnológica que começamos a perceber neste período.

Um comentário:

  1. Existe também a convicção de que a razão humana é capaz de conhecer a origem, as causas e os efeitos das paixões e das emoções e, pela vontade orientada pelo intelecto, é capaz de governá-las e dominá-las, de sorte que a vida ética pode ser plenamente racional.A mesma convicção orienta o racionalismo político, isto é, a idéia de que a razão é capaz de definir para cada sociedade qual o melhor regime político e como mantê-lo racionalmente.Nunca mais, na história da Filosofia, haverá igual confiança nas capacidades e nos poderes da razão humana como houve no Grande Racionalismo Clássico. Os principais pensadores desse período foram: Francis Bacon, Descartes, Galileu, Pascal, Hobbes, Espinosa, Leibniz, Malebranche, Locke, Berkeley, Newton, Gassendi. V. Filosofia da Ilustração ou Iluminismo (meados do século XVIII ao começo do século XIX) Esse período também crê nos poderes da razão, chamada de As Luzes (por isso, o nome Iluminismo). O Iluminismo afirma que: Þ pela razão, o homem pode conquistar a liberdade e a felicidade social e política (a Filosofia da Ilustração foi decisiva para as idéias da Revolução Francesa de 1789);Þ a razão é capaz de evolução e progresso, e o homem é um ser perfectível. A perfectibilidade consiste em liberar-se dos preconceitos religiosos, sociais e morais, em libertar-se da superstição e do medo, graças as conhecimento, às ciências, às artes e à moral;Þ o aperfeiçoamento da razão se realiza pelo progresso das civilizações, que vão das mais atrasadas (também chamadas de “primitivas” ou “selvagens ”) às mais adiantadas e perfeitas (as da Europa Ocidental);Þ há diferença entre Natureza e civilização, isto é, a Natureza é o reino das relações necessárias de causa e efeito ou das leis naturais universais e imutáveis, enquanto a civilização é o reino da liberdade e da finalidade proposta pela vontade livre dos próprios homens, em seu aperfeiçoamento moral, técnico e político.Nesse período há grande interesse pelas ciências que se relacionam com a idéia de evolução e, por isso, a biologia terá um lugar central no pensamento ilustrado, pertencendo ao campo da filosofia da vida. Há igualmente grande interesse e preocupação com as artes, na medida em que elas são as expressões por excelência do grau de progresso de uma civilização.Data também desse período o interesse pela compreensão das bases econômicas da vida social e política, surgindo uma reflexão sobre a origem e a forma das riquezas das nações, com uma controvérsia sobre a importância maior ou menor da agricultura e do comércio, controvérsia que se exprime em duas correntes do pensamento econômico: a corrente fisiocrata (a agricultura é a fonte principal dasriquezas) e a mercantilista (o comércio é a fonte principal da riqueza das nações).Os principais pensadores do período foram: Hume, Voltaire, D’Alembert, Diderot, Rousseau, Kant, Fichte e Schelling (embora este último costume ser colocado como filósofo do Romantismo.
    Bibliografia; google.com.br: http://profesron.spaceblog.com.br/22784/INTRODUCAO-A-FILOSOFIA-MODERNA-aula-23-mai-007/

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