Consiste em instruir, e produzir um tipo de
conhecimento que não é relevante para reais necessidades do aluno. Esta postura
de educação trabalha a favor do estilo de sociedade capitalista, ou seja, o
aluno precisa ser tratado como um mero sujeito que deverá estar preparado e
capacitado para poder satisfazer os anseios do mercado. Este tipo de método
gera pessoas que não aprenderam a questionar o mundo e são simples escravos do
ambiente capitalista que dita as regras e que a cada dia faz com que o indivíduo se torne uma marionete a favor
dos interesses dos grandes donos do mundo.
A prática da intersubjetividade segundo a proposta
da Teoria da Ação Comunicativa permite a conciliação de dois mundos: o mundo do
sistema e o mundo da vida, onde a teoria e a prática estão interligadas através
de ações concretas, numa dinâmica comunicativa entre os atores envolvidos
visando novas racionalidades. Nesse sentido, um modelo de educação calcado na
intersubjetividade é o mais apto para a construção de pessoas realmente
esclarecidas, criativas e autônomas.
Entende-se que a prática da intersubjetividade supera
o modelo pedagogizador por produzir pessoas com maior autonomia, que utilizam
da razão para a avaliação de seus atos e de suas escolhas, utilizando
mecanismos socialmente aceitos, e estando sempre abertos ao diálogo e ao questionamento
do meio em que vivem.
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